Integrado ao Sistema Fecomércio MG, o Sesc em Minas se torna carbono neutro

Integrado ao Sistema Fecomércio MG, o Sesc em Minas atingiu uma importante marca que comprova seu comprometimento com o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Em janeiro de 2025, a instituição tornou-se carbono neutro, segundo os critérios da Greenhouse Gas Protocol no Brasil (GHG).

Na prática, significa que o Sesc em Minas alcançou o equilíbrio entre as emissões de gases causadores do efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono (CO₂), e a adoção de medidas de compensação que visem à redução ou remoção desse gás da atmosfera, como a diminuição das emissões em seus processos e a compra de créditos de carbono.

O reconhecimento é fruto de um intenso trabalho realizado há anos na instituição, em conformidade com as metas globais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Nos últimos anos, o Sesc em Minas se notabilizou por suas ações para a gestão de emissões de gases de efeito estufa (GEE), que incluem plantio de mudas, elaboração de inventário, compra de crédito de carbono, mudança de matriz energética, substituição do combustível da frota de veículos, entre outras.

Vale destacar ainda a atuação do Programa Ecos de Sustentabilidade em todas as unidades do Sesc no estado, cujo objetivo é promover a sustentabilidade institucional e a prestação de serviços direcionada para o desenvolvimento ambiental, social e econômico. Além disso, o Ecos realiza mitigação de impactos socioambientais das atividades do Sesc, campanhas educativas junto às equipes profissionais e otimização de recursos.

“Esse reconhecimento reforça o posicionamento do Sesc em Minas de operar de forma eficiente e respeitosa com o meio ambiente. O processo começou com um olhar atento às nossas emissões, medindo e entendendo nosso impacto. Investimos em fontes renováveis, na busca pela redução da geração de resíduos e orientados por práticas mais sustentáveis em todas as áreas da nossa instituição. Além disso, nos dedicamos a compensar as emissões restantes por meio de projetos ambientais que regeneram ecossistemas e contribuem para comunidades locais. Hoje, temos orgulho de dizer que somos carbono neutro, mas sabemos que esse é apenas o começo. Continuaremos aprimorando nossas práticas com novas soluções. O futuro sustentável que queremos depende das escolhas que fazemos hoje, e estamos comprometidos em continuar essa jornada”, avalia Keyla de Oliveira Neves Batista, Coordenadora de Meio Ambiente do Sesc em Minas, ao comentar sobre essa importante marca alcançada pela instituição.

Validação

Para obter o selo do carbono neutro, é preciso apresentar o inventário das emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa), que é auditado de forma independente por uma instituição credenciada no INMETRO.

Após a confirmação de que o inventário atendia aos padrões da NBRISO14064-1 e ao GHG Protocol Brasil, e principalmente em razão das iniciativas de redução das emissões, o Sesc em Minas realizou a mitigação do residual de emissões por meio de crédito de carbono para neutralizar aquelas emissões que não puderam ser minimizadas em ações e processos na instituição, e assim alcançou a neutralidade de carbono. Além disso, foi feito investimento na aquisição de créditos em projeto social sustentável vinculado à plataforma de compensação de carbono da ONU.

O Sesc em Minas ainda aderiu ao programa de Registro Público de Emissões (RPE), coordenado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Brasil, visando tornar públicas suas emissões de GEE, bem como seu compromisso com a redução dos impactos das mudanças climáticas.

O RPE é uma plataforma pioneira no Brasil e permite a divulgação transparente, rápida e simples dos inventários corporativos de emissões de gases de efeito estufa das organizações participantes do Programa Brasileiro GHG Protocol.

Desde 2016, o Sesc em Minas elabora seu inventário corporativo de GEE, utilizando a metodologia do Programa Brasileiro GHG Protocol, compatível com as normas ISO e com as metodologias de quantificação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).

Quem ganha é o planeta

Reduzir as emissões de CO₂, tornando-se carbono neutro, é uma forma de as organizações desacelerarem o aquecimento global, mitigando os impactos das mudanças climáticas no planeta.