Conheça mais sobre algumas obras realizadas:
Obra de Eduardo Kobra:
Data de inauguração – 11 de agosto de 2023
Local – Lateral do edifício sede, com vista para a Avenida Olegário Maciel
Dimensões – cerca de 1000m² (53m de altura e 18m de largura)
Texto do artista:
“É a primeira vez que eu pinto uma empena em Belo Horizonte e a honra é grande porque este trabalho de quase mil metros quadrados fica no Sesc em Minas, uma instituição que eu respeito e admiro muito. Os rostos que retratei são de pessoas comuns, trabalhadores, cidadãos de Belo Horizonte. Quero que este mural funcione como um reconhecimento à importância de todos e todas, porque são as pessoas simples que verdadeiramente constroem a cidade e neste caso, são pessoas como estas que retratei, que fazem da capital de Minas Gerais uma das capitais mais importantes do Brasil.”
Obra do coletivo Minas de Minas:
Data de inauguração – 28 de agosto de 2023
Local – Lateral do edifício sede, com vista para Rua Tupinambás
Dimensões – cerca de 775m² (61m de altura e 13m de largura)
Texto do coletivo:
“Somos corpo presente vibrando ancestralidade. Nos pés encontramos o que firma ou espalha nossa raízes em conexão com a terra e nosso aprendizado sobre ela. As mão carregam a fé na cura a partir das ervas, presentes na nossa cultura ancestral de auto cuidado. O presente trabalho visa a apresentação dos conceitos a cerca da cultura mineira, dos nossos costumes. A vibração da alma de cada indivíduo enquanto só ou coletivamente, seguindo à frente, sem perder a sua essência. Aos pés da serra, assistimos a cura de adultos e crianças por repetidas oralidades, enquanto as mãos seguravam as ervas frescas, para filtrar as vibrações, para armazenar em álcool a medicação ou para um banho apropriado. Em cores, o amarelo irradia a iluminação do sol nas mulheres que passavam horas dos seus dias a servir com boa intenção, com a força dos saberes ancestrais. Ervas que aliviam, ervas que curam, ervas que eliminam o que não precisa estar presente naquele corpo, mas que entregam o que irá fortalecê-lo nos caminhos abertos. As ervas tasmbém remetem a nossa conexão com terra e a natureza. Essa vibração, que tem forte influência no todo a sua volta, se abre para toda manifestação de movimentos, retratado pela batida dos pés, no caminhar dos festejos, ao hastear o mastro com a arte da verdade que se acredita. A utilização de diversas tonalidades nos vitrais sempre estão presentes e bem característica nos trabalhos executados pelo nosso grupo. Entrega o poder da alegria exposta através das cores, que faz o movimento de um povo que preserva seus saberes e seus costumes, vivendo a arte da fé.”
Obra de Saulo Pico:
Data de inauguração – 25 de setembro de 2024
Local – Muro da Praça das Artes, Sesc Tupinambás
Dimensões – cerca de 221m² (dividido em oito murais retangulares, dispostos um ao lado do outro)
Texto do artista:
“Nosso projeto é feito de pesquisa e leitura. Quando nos deparamos com as ideias em representar o comércio mineiro, o desenvolvimento econômico, a geração de empregos, a construção de identidade comunitária, o comércio atacadista, a distribuição de produtos para pequenos comércios, os cuidados com a saúde, o lazer, assim como trabalhadores e consumidores circulando nesses locais, procuramos pesquisar na fonte, buscando imagens, fotos e vídeos. Nesta busca, fomos parar no Sesc Santa Quitéria, o primeiro em Minas Gerais e foi através da exposição ‘Santa Quitéria: Onde Tudo Começou’ que conseguimos tecer mais relações com as pessoas que convivem com a instituição. Em cada retângulo do mural, uma história que se junta com as histórias de outras pessoas. É sobre encontros da velha amizade entre a dona e o cliente do sacolão, dos presente, promoções, reuniões. É sobre a cultura mineira, os desejos e sonhos de pessoas que empreendem. É sobre oportunidades entre viagens, estradas e o amor pela profissão. É por estes detalhes que este projeto caminha com a ideia de trabalhar com o imaginário, criar enredos e ativar a criatividade de quem possa ver e se entender na vida e histórias do Sesc em Minas Gerais. São lembranças entre o passado e o presente, com cores atentas para o futuro.”